Friday, April 8, 2011

GERIATRIA: OS CUIDADOS COM OS CACHORRINHOS IDOSOS



GERIATRIA: O CÃO IDOSO


Prepare-se para enfrentar a velhice do seu amigão
Alguns cães chegam aos 18 ou 20 anos. Nesses casos, existem dois fatores envolvidos que justificam essa longevidade: predisposição do organismo e os cuidados que ele receberá quando começar a envelhecer.
O dono deve ficar atento e conhecer as doenças que podem acometer seu animal a partir de 7 ou 8 anos de idade. Com isso, ele poderá preveni-las ou diagnosticá-las a tempo do animal receber o tratamento adequado. Isso certamente prolongará a vida de muitos cães.


Calcificações nas vértebras da coluna ("bico de papagaio"), hérnia de disco e artrose


É muito comum em cães idosos e obesos. O animal pode começar a mancar e ter dificuldade de pular ou subir em locais mais altos, como um sofá. Quando palpado na região da coluna, ele sente dor. O quadro pode progredir e o animal passa a ter incoordenação nos membros (cruza as pernas traseiras ao andar), não consegue mais se levantar, urina e defeca em qualquer lugar (incontinência).

O desgaste das articulações (artrose) também é comum nessa idade. O cão sente dores ao executar movimentos simples. O diagnóstico dessas patologias é feito através do raio-X simples, tomografia e/ou mielografia (radiografia da coluna vertebral usando contraste).

Como tratar: pode estar ocorrendo compressão dos nervos e inflamação na região da coluna afetada por uma hérnia ou calcificação. O cão deve repousar e ser medicado pelo veterinário com antiinflamatórios e analgésicos. O cão que apresentar sinais graves, como paralisia, deve ser submetido a exames como raio-X, tomografia e mielografia para avaliar o grau da lesão. O animal não deve tomar banho ou ser submetido a temperaturas frias durante o tratamento ou quando tiver crises de dor. Em alguns casos, o tratamento é cirúrgico.

No caso de artrose, o tratamento consiste na administração de analgésicos, antiinflamatórios e medicamentos que estimulem a formação de cartilagem. Em todos os casos é possível associar-se terapias alternativas ao tratamento, como a fisioterapia e acupuntura.

Doenças do coração

Uma grande porcentagem dos cães idosos tem alguma alteração cardíaca, principalmente nas válvulas do coração. Muitos animais compensam essas disfunções e vivem bem, sem sinais clínicos. Outros apresentam sinais claros de cardiopatia, mas o dono não sabe reconhecer. Cansaço além do normal durante os passeios, tosse que pode ser confundida com um engasgo após exercícios, ofegação e língua arroxeada após uma situação de excitação, são sinais de um cão cardiopata. O animal deve ser examinado pelo veterinário, que indicará um eletrocardiograma e/ou um ecocardiograma para avaliá-lo.

Como tratar: é importante que o proprietário esteja atento, para que o animal seja medicado no início da doença. Mesmo não apresentando sinais clínicos, o animal idoso deve ser examinado pelo veterinário anualmente. Constatada a cardiopatia, o cachorro será medicado e os sinais deverão desaparecer. Isso prolongará em muito a vida do cão. Cães cardiopatas não devem ter peso acima do normal (obesidade) ou ser submetidos a longas caminhadas forçadamente.

Catarata

A catarata é uma condição em que o animal vai perdendo a visão gradativamente, uma vez que o cristalino (estrutura interna do olho) vai tornando-se translúcido. Quando observado à luz, o olho do animal tem manchas brancas. Com o passar do tempo, a catarata evolui e o animal passa a não enxergar, já que o cristalino está totalmente opaco e o animal tem os olhos bastante esbranquiçados.

Como tratar: diagnosticada precocemente, a catarata pode ser tratada para que sua evolução seja mais lenta. Nem todos os casos respondem bem ao tratamento. No caso de cegueira, existe cirurgia para catarata em animais. Algumas raças apresentam predisposição à catarata e ela pode aparecer precocemente, em animais novos.

Insuficiência renal crônica

Quando o rim perde a sua capacidade de selecionar o que é bom ou mau para o organismo e não consegue mais reter a água, temos um quadro de insuficiência renal crônica. Os sinais são emagrecimento, ingestão exagerada de água, urina em grandes quantidades, perda de apetite, vômitos e anemia.

Como tratar: a insuficiência renal crônica é um quadro que leva o animal à morte, pois o rim, que é o filtro do organismo, não funciona mais. Ele deixa passar substâncias importantes como vitaminas, e retém toxinas que deveria eliminar. Porém, diagnosticado a tempo, o animal pode ter uma sobrevida com uma mudança alimentar e complementos vitamínicos. A hemodiálise pode ser realizada. O transplante renal também pode ser realizado em animais.

Piometra

Cadelas idosas que apresentem sinais de perda de apetite, vômitos, aumento súbito do volume do abdômen, corrimento vaginal intenso e apatia, devem ser encaminhadas ao veterinário imediatamente. A piometra é uma infecção uterina que acomete cadelas idosas. O útero se enche de secreção purulenta e o animal se intoxica pela absorção desse pus pelo organismo.

Como tratar: O tratamento eficaz na maioria dos casos é a cirurgia com retirada do útero e ovários e antibioticoterapia. Em alguns casos (doença detectada precocemente e cadelas reprodutoras) pode ser tentado tratamento para preservar o útero, mas nem sempre se consegue resultados. Preconiza-se a castração de cadelas jovens como prevenção da piometra na fase adulta.

Tumores

Nem todo tumor é um câncer. Nas cadelas, o tumor mais comum ocorre nas mamas. Tumores de mamas são freqüentes e podem ser percebidos facilmente pelos proprietários como um ou vários nódulos nas glândulas mamárias das cadelas. A maioria dos tumores de mama é benigna, mas o veterinário deve acompanhar a evolução e indicar a remoção, caso ache necessário. A biópsia é sempre indicada após a retirada de qualquer tumor. Todo nódulo que aparece em um cão, idoso ou não, deve ser avaliado pelo veterinário. O diagnóstico precoce pode salvar ou prolongar a vida de um animal com câncer.

Como tratar: pode-se recorrer à remoção cirúrgica e/ou quimioterapia. A radioterapia em cães é realizada em alguns países.

Diabetes

Ela pode aparecer em qualquer cão. Cães idosos e/ou obesos podem se tornar diabéticos. O cão diabético apresenta magreza, embora coma muito. Bebe água exageradamente e urina demais. Pode apresentar catarata associada ao quadro.

Como tratar: A administração de insulina é feita em cães para o controle da doença na maioria dos casos.

Perda dos dentes

É algo que o dono pode e deve prevenir. O cão perde os dentes pelo acúmulo de tártaro. Os animais devem ser avaliados anualmente desde jovens, e a prevenção e/ou remoção do tártaro (quando necessário) devem ser feitos. Quando o dono percebe que a boca do seu cão cheira mal, é hora de visitar o veterinário. O ideal é fazer a prevenção. Quando é feita a limpeza de tártaro tardiamente, muitos dentes já estão perdidos. Alimentar o animal com ração seca pode ajudar a prevenir o tártaro, além de outras medidas.

Quanto à alimentação, vale ressaltar que existem rações para cães mais velhos (rações sênior). Dê preferência a elas para animais acima de 7 anos.

Silvia C. Parisi
médica veterinária - (CRMV SP 5532)



GERIATRIA

Saiba como Cuidar de seu Animal.

Nos últimos anos a expectativa de vida de nossos animais tem aumentado gradativamente devido à melhoria na nutrição, criação e cuidados veterinários. Com isso os estudos na área de geriatria de cães e gatos têm se aprimorado, pois á medida que nossos amigos envelhecem seus cuidados passam a ser diferenciado.

O animal idoso é definido por uma diminuição na função de manutenção da homeostasia (equilíbrio das funções) e aumento da vulnerabilidade a doenças que finalmente podem levar a morte. Não se sabe definitivamente a causa do envelhecimento, muitas teorias são estudadas, mas a mais aceita é dos radicais livres.

Alguns fatores que levam ao envelhecimento devem ser observados como:

Genéticos: Em estudos de longevidade realizados nos EUA e EUROPA foi observado que animais de raças pequenas vivem mais que os de raças gigantes. Outro fator que contribui para a longevidade é a pureza da raça, animais de raças misturadas vivem mais que as raças puras.
Ambientais: Animais castrados vivem mais tempo que os não castrados, animais de “fora de casa” tem expectativa de vida menor que os que vivem dentro de casa.
Nutricionais: Animais obesos têm expectativa de vida menor que os não obesos.

A idade com a qual o animal passa a ser um paciente geriátrico pode variar de acordo com a raça e ambiente que em que vive, assim podemos estabelecer uma tabela de acordo com o padrão de raça e peso:



Cães Pequenos
Menos de 9kg 9 a 13 Anos.
Cães Médios
9,5kg a 22,5kg 9 a 11,5 Anos.
Cães Grandes
23 a 40,5kg 7,5 a 10,5 Anos.
Cães Gigantes
Mais de 40,5kg 6 a 9 Anos.
Gatos (Maioria das Raças) 8 a 10 Anos.

Tabela: Geriatria e Gerontologia - cão e gato Goldston & Hoskins.

Quando um paciente geriátrico se apresenta para tratamento devido a uma enfermidade relatada pelo proprietário, geralmente outra alteração em seu sistema orgânico está associada, Mesmo que esta função ainda não demonstre alterações clinicamente. Por isso um “check up” periodicamente pode evitar surpresas e atrasos no tratamento de seu amiguinho.

O seu veterinário pode instituir um programa de saúde a partir da idade em que seu companheiro é considerado idoso.

Este programa é constituído de medidas preventivas e o diagnóstico precoce de doenças.

O cão ou gato idoso que esteja clinicamente estável deve passar por avaliação clínica a cada 6 meses, nesta consulta deve ser informada qualquer alteração que o proprietário tenha percebido no comportamento diário do paciente. Durante esta conversa o médico veterinário está apto a identificar alterações mínimas na rotina que possam estar causando prejuízo à saúde deste animal.

O proprietário deve estar informado dos riscos que algumas atividades, medicações e tipos de alimentação podem trazer ao seu companheiro. A maioria dos antiinflamatórios e alguns antipiréticos humanos trazem danos graves aos animais, por isso não use medicamentos sem o conhecimento de seu veterinário.

Um aspecto importante na avaliação geriátrica é o cuidado com a saúde bucal, os pacientes devem ser submetidos à escovação diária e alimentação adequada, a limpeza de tártaro deve ser realizada sempre que o veterinário achar necessário, para isto o paciente deve estar em condições de ser anestesiado. Sendo assim quanto mais jovem o animal for submetido a tartarectomia menos riscos estará sofrendo.

Todos os sistemas devem ser avaliados: cardíaco, urinário, respiratório, endócrino, músculo-esquelético, nervoso, reprodutivo, digestivo e pele. Durante a consulta o veterinário pode solicitar exames laboratoriais como função renal e hepática, exame de urina, triglicérides e colesterol, proteínas totais e albumina, taxas hormonais específicas, hemograma, glicemia, exame de fezes e outras avaliações necessárias.

A avaliação do sistema cardíaco é outro ponto importante e constitui na consulta com o cardiologista e a realização de ecocardiograma e/ou eletrocardiograma. Um exame de “holter” onde avaliamos a função cardíaca do paciente por 24 horas também está disponível na prática veterinária.

Outro problema freqüente dos idosos são as neoplasias, algumas raças são predispostas a esta enfermidade, mas todos os cães e gatos são suscetíveis aos tumores benignos ou malignos. O diagnóstico precoce neste caso é imprescindível para a melhor evolução do estado clínico.

A recompensa destes cuidados é grande, pois as despesas com internações e cirurgias de emergências diminuem com os cuidados preventivos no animal idoso, mas a maior recompensa é principalmente no nosso coração, pois assim estendemos e melhoramos a condição de vida de nossos companheiros.

M.V. Ana Carolina Lagoa

CRMV –SP 13.235

Formada pela Faculdade de Medicina Veterinária de Marília

Especialização em Radiodiagnóstico no Instituto Veterinário de Imagem (IVI)

Pós Graduação em Clínica Medica de Pequenos Animais pela UNISA.

Setor de Diagnóstico Ultrassonográfico e Anestesiologia do Hospital Veterinário Rebouças


COMO AJUDAR O SEU CACHORRINHO EM CRISE DE CONVULSOES!


.RETIRE TUDO QUE OFERECER PERIGO NA HORA DAS CRISES.Se estiver por perto segure sua cabeça para o lado,em seguidas faça massagem relaxante,o coração é um músculo e a única massagem para ele é o amor,de chá de alecrim e se tiver fé fale bem alto várias vezes o nome de Jesus Cristo para que os médicos que não vemos ,mas os animais sim, possam vir em seu socorro.E não se descuide da medicação orientada pelo veterinário.Procure saber se estímulos externos provocam convulsões,se for positivo,coloque pedaços grandes de algodão nos ouvidos,coloque em local tranquilo ouvindo músicas clássicas(piano/violino),pouca luz ou faça cromoterapia.Cores claras como o azul e verde para acalmar.Boa SORTE

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/17848/1/CINOMOSE---COMO-TRATAR-A-CINOMOSE/pagina1.html#ixzz1IzVgQIe8

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